Frutação
perdeu o tempo. no mundo dos prazos-acontecimentos
distraída e verde á espera. esfolando a bochecha na
superfície árida das inscrições encerradas.
presente fechando-lhe a porta ao passo que ansiava a fruta madura,
contínuo de si.
viu
o tempo da porta ir ir ir
e sumir. levando convite ao tempo que voltaria
novo e distinto, onde poderia incorporar ao gesto,
colheita inteira de si.
nada deixaria apodrecer ao azedo do chão se antes sábia, crescida o bastante.
a distração de Alice lhe faria nova
dança com borboletas
e oportunidades frutíferas de raízes futuras.
Era duro pisar e assimilar o chão,
das raízes,
o real.
das raízes,
o real.
Agir perdido, desabava a busca do seu desejo, crescimento. curiosa pelo gesto perfeito.
presença que colhe a si á tempo.
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